Por Johny Mange
Introdução
Esta pergunta
constantemente é feita por alguns crentes: Se é pecado e proibida a
televisão ao cristão santificado, por que não é pecado de igual modo a Internet?
Ela não seria, ultimamente, muito pior?
Consequentemente, este estudo visa revelar a
diferença que existe entre a televisão e a Internet; enquanto
esta (apesar de tudo) contribui para auxiliar nas burocracias do convívio
social e em outros itens pertinentes; aquela em nada contribui — tão somente
controla a sociedade em tudo e faz dela um fantoche aos seus caprichos.
Estribando-se inteiramente na Palavra de
Deus, saberemos diferenciar uma da outra, porquanto “o que é espiritual discerne
bem a tudo, e ele de ninguém é discernido” (1 Co 2.15).
1 – Assistir à Televisão É Nocivo ao Cristão
As igrejas atuais não condenam a
televisão, e são indiferentes no tocante aos seus membros possui-la; no
entanto, expõem-na como meio de comunicação útil a evangelização, rechaçando,
assim — em grande escala —, todos os males advindos dela. Comparam aqueles que
a proíbem, em pleno século XXI, a formalistas, legalistas, burocráticos e
fanáticos.
Todavia, através de quatro fatores — bíblico,
social, religioso e conservador — é derrubado o “castelo de
erudição” dos falsos doutores, os quais se venderam perante os manjares
malignos e atraentes expostos pelo mundo, veiculados pela TV.
(1) Fator
Bíblico — Andarei
em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus
olhos. Aborreço as ações daqueles que se desviam; nada disso se me pegará (Sl 101.2,3). Conseguintemente, não podemos nem pôr em nossa
presença, quanto mais possuir um aparelho difusor de cenas de violência física
ou moral, veiculadas pelos filmes, emissões televisivas, notícias
jornalísticas, pois influenciam atos violentos e danosos na sociedade.
A Bíblia diz: E
se o teu olho te escandalizar, corta-o. Melhor é entrares no Reino de Deus com
um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, onde o
seu verme não morre, e o fogo nunca se apaga (Mc 9.47,48). O sexo, a depravação e a corrupção moral
presenciam-se em todas as partes dela. Em um simples comercial as cenas de
nudez aparecem; por isso, ocorre a erotização do ambiente, em que adolescentes,
jovens e até muitos casados não seguram os ardentes e constantes desejos
sexuais — contrários à natureza, à ética e à moral — deixando-se dominar pela
libido, porquanto buscam incessantemente e sem pudor os prazeres eróticos, a
ponto de apagar qualquer consciência moral. Uma verdadeira devassidão! A casa
do tal crente se transforma, às claras, numa periferia de Sodoma e Gomorra!
Obras da carne que condenarão muitos ao suplício eterno (Gl 5.19-21; Ap 21.8).
Por isso, a TV é um esgoto que jorra
imundícia, prevaricação, devassidão, depravação, pecados e maldição dentro dos
lares, de sorte que os telespectadores caem de boca e bebem suas águas sujas e podres;
por consequência, seus corpos ficam putrefatos nas trevas do pecado e do
inferno! Não há escapatória: por meio da televisão, os olhos ficam “cheios de
adultério e não cessam de pecar” (2Pd 2.14).[1]
(2) Fator Social — A TV tem contribuído para degradação do gênero humano. Uma criança testemunhará mais de 200 mil atos de
violência na televisão (incluindo 16 mil assassinatos) antes que atinja os 18
anos de idade. Os programas infantis de TV contêm cerca de 26 ações violentas a
cada hora. Em média, durante o horário nobre, há cinco atos violentos.
O Estudo Nacional sobre Violência na
Televisão fez um perfil dos programas de televisão numa ampla gama de canais, e
concluiu: 57% de todos os programas e 66% dos infantis continham violência.
Em 1992, o médico Brandon Centerwall, da
Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington (EUA), coletou dados
demográficos de vários países. Ele descobriu que as taxas de homicídio
duplicaram no período de 10 a 15 anos após a introdução da televisão, mesmo que
a televisão tenha sido introduzida em épocas diferentes, em cada um dos locais
examinados. O aumento só ocorreu depois que a televisão chegou, e não pode ser
explicado por outros fatores sociais.[2]
O BID — Banco
Interamericano de Desenvolvimento, atuante em 26 países e no
Caribe, relatou uma pesquisa de 115 novelas, apresentadas na televisão, entre
1965 a 1999, no horário das 19h às 21h, e percebeu que, na maioria delas,
apareceram cenas de traições, infidelidades e divórcios mediante as
protagonistas femininas. Isto fez o número de divórcios e separações crescerem
nos lares brasileiros das mulheres de 15 a 49 anos.[3]
Tudo isso é cumprimento da Palavra. A
TV deixa o homem nas trevas do inferno, a vaguear nessa situação, a caso de não
contemplar as maravilhas da Lei de Deus: A
lâmpada do corpo são os olhos. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em
trevas. Portanto, se a luz que em ti há são trevas, quão grandes são essas
trevas! (Mt
6.22,23).
(3) Fator
Religioso — Para
Maria Rita Kehl, doutora em Psicanálise pela
Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e autora de diversos
livros — a TV encarnou a posição de “deus” para a sociedade, pois é
onipresente, abrange todos os espaços públicos e desperta importante fonte de
desejo. “A televisão assumiu o poder da religião. As formações religiosas não
conseguem mais promover o pensamento unificado que a televisão provoca [...] A
TV afeta o comportamento humano”, ratifica a psicanalista Maria Kehl.[4]
A televisão é um “deus” porque “possui
maior expressão em ditar normas e comportamento entre a sociedade”. Mesmo com a
vinda da Internet,
tal poder não foi tirado nem substituído da TV. Certamente, a sociedade
tornou-se “marionete” da TV, que controla os seres humanos, inventa mentiras,
torce notícias, força uma cultura anticristã, acaba com a dedução de certo e
errado, dita os modos em que todos devem andar; por fim, arranca completamente
a razão dos seres humanos e não os deixa pensar por si em nenhum aspecto.
Como exemplo, os brasileiros
preferem televisão à geladeira. Eles podem viver sem geladeira, mas nunca sem o
televisor: “O número de domicílios particulares que têm pelo menos um aparelho
de televisão em casa ainda supera o número de domicílios dos que têm geladeira,
segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, 59,4 milhões de lares tinham televisão —
correspondente a 96,9% do total. Já o número dos que tinham geladeira era de
58,7 milhões (o que corresponde a 95,8%).”[5]
Observe como a televisão é uma forte
idolatria — símbolo de afronta ao único e verdadeiro Deus —, porquanto ela está
sobressaindo excessivamente mais importante do que a própria geladeira, que
conserva os alimentos.
Ídolo é “tudo aquilo que toma o
primeiro lugar do Senhor no coração humano” (Mc 12.29,30; Cl 3.5). Incontestavelmente
TV é um “deus”, um ídolo. Ela é a abominação que afasta o povo da presença de
Deus; haja vista as propagações de religiões não cristãs, tais como Espiritismo
e cultos-afro (adivinhações, feitiçarias, magias, simpatias, contacto com os
mortos, despachos, rituais, orixás, caboclos), Budismo, Hinduísmo
(reencarnações, carma, nirvana, mocsa,
ioga, mantras, sutras, vida zen,
ascetismo), Islamismo (Corão, Alá —
o deus-lua dos coraixitas (a tribo de Maomé), dentre aproximadamente
360 ídolos da Caaba, em Meca, que de forma falsa e ignorante é associado ao
mesmo Deus da Bíblia), etc.; também a exposição do sexo ilícito, perversão
sexual, adultérios, fornicações, homossexualidade, ateísmo, animismo, culturas
pagãs, avareza, etc. Face ao exposto, a televisão é a responsável pela
desestruturação da doutrina cristã e a introdutora do paganismo: O
Espírito, porém, expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da
fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios (1Tm 4.1).
Logo, o homem deve afastar-se
enquanto é tempo desse aparelho, que é o “deus” da sociedade, cujo faz dela
“marionete”, pelo qual é afetado o comportamento humano: Não
introduzirás tal abominação em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, como a
ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é amaldiçoada (Dt 7.26). Guardai-vos
dos ídolos (1Jo
5.21).
(4) Fator
Conservador — A
Bíblia afirma: Não removas os limites antigos (antigos
marcos) que fixaram teus pais (Pv 22.28). Quando a tradição é fundamentada na Palavra de Deus,
aparta-nos do mundo e de sua concupiscência (Mc 7.9-13), de modo que devemos
segui-la sem constrangimento: Assim,
pois, irmãos, estais permaneceis firmes e conservai as tradições que vos foram
ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (2Ts 2.15).
Portanto, os pastores antigos
condenaram a televisão como imunda e indigna de propagar-se o nome de Jesus,
pela demasia de conteúdos imorais que, em massa, afasta os homens do único e
verdadeiro Deus. Como exemplo:
* Pr.
Roberto Montanheiro: “Diga não à televisão e sim à doutrina de Jesus”.
* Pr. Paulo
Leivas Macalão: “Desde
minhas visitas a outros países, tenho notado que os melhores programas são os
imorais [...] Esses aparelhos têm trazido uma contribuição negativa para a vida
da igreja, tanto no aspecto espiritual como também no físico de cada crente. Eu
não possuo nem desejo possuir televisão em minha casa. Todo cuidado devemos ter
para que os crentes permaneçam afastados desse meio de comunicação”.
* Pr.
Sebastião Rodrigues: “Deus
não aceita o cristão que assiste à televisão. Televisão não é para cristão.
Deus falou-me várias vezes que a televisão é coisa maldita. Será que o Senhor
vai inspirar os programas evangélicos nela?”[6]
* Rev. Leonard
Ravenhill: “Como
você pode derrubar as fortalezas de Satanás, se você não tem nem a força para
desligar a televisão?”[7]
* Rev.
David Wilkerson: Poucas
atividades atraem tanto os cristãos quanto à televisão. A televisão é
particularmente uma forma traiçoeira de idolatria, contra a qual tenho clamado
cada vez mais, ao ver a inanição espiritual de nossa nação. O que é hoje um
programa de televisão, senão a extensão de um banquete satânico?[8]
* Jornal
“O Presbiteriano Conservador”: Um pastor da Igreja Presbiteriana, entre os meses de agosto e
outubro de 1968, no Jornal
Presbiteriano Conservador — elaborou uma nova versão do “Salmo 23”, chamada Canal
23, de maneira que o versículo 1 tornou-se assim: O
televisor é meu pastor; meu crescimento espiritual faltará.[9]
As igrejas e os pastores que
hoje aderiram à televisão estão indo contra a historicidade deles mesmos!
Veja se, hoje em dia, o Senhor
Jesus opera tremendamente como em outros tempos. Na igreja do tempo presente, a
operação divina e as obras sobrenaturais do Espírito — a olho nu — findaram-se.
Os crentes andam mortos, frios e sem poder (cf. Mt 24.12; Ap 2.4,5). Uma
pouca-vergonha! Dentre muitos fatores, algo também contribuiu para tirar a
espiritualidade da Igreja — a TV. Sendo assim, não há como Cristo operar, pois
o tempo de buscá-Lo foi substituído por esse ídolo maldito, o moderno Baal, desde
seu surgimento. É como disse um grande homem de Deus: “Um homem pecador cessa
de orar, um homem de oração cessa de pecar”.
2 – A origem da Internet
A Internet foi criada nos Estados Unidos, em 1969, como produto da Guerra
Fria, que então dividia o mundo entre as duas superpotências nucleares: os
Estados Unidos e a União Soviética. Foi projetada para exercer uma função
eminentemente militar: articular centros de defesa, no caso de um ataque
nuclear de surpresa por parte dos soviéticos, para preservar a segurança
militar do país. Através da rede, então chamada ARPAnet (Advanced Research Projects Agency), a
informação estava em toda a parte e em parte alguma, o que tornava sua
destruição impossível.[10]
3 – A Internet nos dias de hoje
Hoje, a Internet se encontra na sua quarta fase. A segunda fase foi eminentemente
universitária, quando a rede era utilizada pela comunidade acadêmica de
pesquisa de todo o mundo. A terceira fase foi a comercial, quando as empresas
procuraram se posicionar dentro da rede para incrementar seus negócios. A
quarta fase é a que ora estamos vivendo. Com o desenvolvimento da interface
gráfica da WWW e o uso de ícones, a Internet ficou mais simples, o que facilitou sua utilização por um número
cada vez mais crescente de pessoas comuns. A Internet se transformou, então, no sistema de comunicação mais extenso do
mundo, depois do telefone. Calcula-se que cerca de um bilhão de pessoas utilize
a Internet hoje no mundo ou dela se beneficie. O usuário de um
microcomputador munido de um modem pode se conectar com a Internet,
mediante um provedor de acesso. Os serviços oferecidos compreendem consultas a
informações (sites Web), mensagens
eletrônicas, etc.[11]
4 – O Desafio da Rede Mundial
O uso da Internet torna-se um grande desafio para a Igreja e para as famílias, por
causa de sua enorme versatilidade. Num segundo, com um simples toque (click) no mouse,
uma pessoa (internauta) pode comunicar-se com outra, ou com uma página, ousite, em qualquer parte do mundo. É o
cumprimento eloquente do que previu Daniel — a ciência se multiplicará (Dn
12.4). O Diabo tem usado a Internet para atacar a Igreja do Senhor Jesus. Existem sites com mensagem violenta e blasfema contra o Cristianismo e o próprio
Cristo, que causa nojo e repugnância demorar-se diante das ideias satânicas ali
veiculadas. O FBI (Federal Bureau of Information)
dos Estados Unidos elaborou um “Guia de Proteção Para as Crianças na Rede
Mundial de Computadores”, alertando os pais quanto ao perigo de deixarem seus
filhos à mercê do conteúdo da Internet sem o devido acompanhamento, pois muitos filhos são seduzidos para
a prostituição infantil (pedofilia) sem que os pais percebam. Fotos
pornográficas são enviadas. Muitas crianças são estimuladas a se tocarem na
frente do computador, enquanto são fotografadas pela web-cam.
Há matrimônios destruídos por causa do mau uso da Internet.
O esposo, às vezes numa fase de baixo relacionamento com a esposa, vai ao
computador, e, na privacidade do ambiente, entra num site de bate-papo. É questão de minutos, e o Diabo se encarrega para
promover um diálogo carnal, recheado de propostas sensuais, esquentadas com
fotos eróticas que estimulam a conversa entre pessoas. O resultado é previsível
— o visitante, ou internauta, cai nas armadilhas do sexo virtual.[12]
Referente à Internet,
nada disso pode ser negado; é a mais pura verdade. Ninguém tem como meta tapar
o Sol com a peneira, “pois nada há encoberto que não haja de ser manifesto, e
nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” (Mc 4.22). De fato, as
mesmas passagens usadas para combater a televisão — Sl 101.2,3; Mt 6.22,23; Mc
9.47 —, em partes e nalguns aspectos, servem também para a Internet.
Todos os tipos de olhos, contrários à Palavra do Senhor, podem ser obtidos pelo
mau uso da Internet:
“invejosos” (Pv 28.22), “malignos” (Pv 23.6), “cheios de adultério” (2Pd 2.14),
“zombeteiros” (Pv 30.17) e “altivos” (Pv 6.17). Por conta disso, torna-se
mister o cristão fazer “um concerto com os olhos” (Jó 31.1, ARC).
Mesmo assim, urge
reconhecer que há uma diferença enorme entre a Internet e a televisão. A Bíblia condena enfaticamente o televisor porque
em nada ele contribuiu (e nem colabora até a época presente) para o bem-estar,
o avanço e a agilidade em certos requisitos da sociedade; ao invés disso, desde
o seu surgimento, o mal foi alastrado drasticamente em todos os setores da
humanidade por meio da TV; as pesquisas e os dados científicos que o digam!...
Todavia, atualmente, a Internet está ligada a muitos setores da humanidade, que a ajuda nas partes
essenciais e burocráticas do convívio social. Necessidades básicas que
demandavam anos, meses ou semanas, agora saem em poucas horas; aquilo que era
difícil às pessoas, hoje, mediante a Internet,
tornou-se plenamente fácil.
Outrossim, diferentemente da Internet, que
a pessoa escolhe o que quer ver (a permanecer somente na página: sem a presença
de nenhum conteúdo imoral), na TV — a
programação é pronta, visto que o telespectador fica de mãos atadas e ao sabor
das emissoras, assistindo àquilo que mais rende audiência e que elas querem
propagar: sexo, depravação, piadas, jogos,reality
shows (ex.: Big Brother, A Fazenda, etc.), talk shows, já que “há formas sutis de
propaganda subliminar, que podem vender tudo — ideias, conceitos, ideologias,
desejos — sem que nenhuma lei possa impedir” (A
Tribuna, de
Santos — 12 jul. 1989).
5 – Sem Dúvida Alguma, Há Diferença entre a Internet e a Televisão
A Internet está atrelada à sociedade, que, além de tudo, na maioria dos
casos, lhe facilitou os aspectos de vida.
A
Bíblia salienta em 1 Coríntios 10.23 (ARC) — Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
as coisas edificam. É
lícito qualquer pessoa possuir TV, entretanto, ela convém a um remido pelo
sangue de Cristo? Em massa: ela edifica em seus programas? Há partes
necessárias à vida, ou seja, partes vitais, essenciais, indispensáveis e
fundamentais que agreguem a TV à sociedade? E mais: Em partes indispensáveis do
ser humano, será que a televisão está-lhe ligada? É indispensável o uso do
televisor à humanidade, ou dar para viver sem ele? Pois é... Em tais condições,
é sabido e comprovado que a televisão não é inerente às condições do homem; por
isso, atenha-se ao conselho do Senhor em Tiago 3.11 e 12.
Enquanto isso, a Internet possui uma gama de coisas que facilitou plenamente a vida da
sociedade. As necessidades básicas, inerentes e indispensáveis ao homem são
supridas pela Internet,
uma vez que ela, em certo ponto, está atrelada à humanidade.
O que tempos atrás era tardio e penoso, pois até
mesmo teria de pegar filas, viajar, andar com documentos e gastar dinheiro,
hoje é rápido e eficiente por meio da Internet.
Abaixo há alguns exemplos das
contribuições que a Internet trouxe à sociedade; auxílios que, com certeza, a TV não pode dar.
Tudo isso prova que a Internet,
além de tudo, tornou-se um veículo indispensável cujo colabora para o bem-estar
do homem; mas tais contribuições não são dadas nem de longe pela televisão. Repetindo:
facilidades que a Internet trouxe à sociedade atual, nunca foram e nem serão dadas pela TV.
Aí está a diferença: a Internet está atrelada ao ser humano para o ajudar em coisas que eram
difíceis, demoradas, inencontráveis, etc. Eis os exemplos:
—
Fazer declaração do imposto de renda;
—
Pagar impostos;
—
Caso perca (ou não chegue à residência) a via da conta de água e/ou da conta de
luz, dá, pelo acesso ao site da companhia, para imprimir a segunda via e efetuar os pagamentos;
—
Fazer inscrições em concursos públicos;
—
Averiguar o gabarito de provas de concursos, vestibulares, faculdades,
universidades, cursos ou exames;
—
Saber se passou no concurso, vestibular e/ou exame;
—
Pela Internet podemos acompanhar quaisquer objetos ou cartas que enviamos pelos
correios, sabendo onde estão e quando chegarão ao local de envio;
— Cartas que demoravam dias ou
várias semanas para chegar, nos dias de hoje, mediante a Internet,
por e-mails e aplicativos de mensagem, chegam em poucos segundos;
—
Inscrever-se em sites que arranjem emprego;
—
Caso almeje trabalhar numa determinada empresa, é só escrever-se no próprio site dela e esperar ser chamado ou não;
—
É possível conhecer empresas pela Internet;
—
Os lavradores podem obter informações sobre os melhores métodos de cultivo para
as suas terras;
—
Dá para pôr créditos em celulares por meio da Internet;
—
Existe a possibilidade de pesquisar preços nas melhores lojas, a fim de comprar
um produto mais em conta;
—
No que tange à relação com bancos, pode-se consultar saldos monetários,
conta-corrente, conta-poupança, etc. Igualmente pedir empréstimos, fazer
transferências, pagamentos de serviços, etc.;
—
Nos supermercados, pelo acesso à Internet,
as compras ou quaisquer coisas compradas podem ser pagas com cartões de débito
ou de crédito;
—
Àqueles que não têm tempo de fazer um curso superior ou uma pós-graduação
presencialmente, devido à ocupação, enfermidade ou por morarem em locais de
difícil acesso, a Internet dá a alternativa de fazer cursos superiores à distância, e são
reconhecidos pelo Ministério da Educação e da Cultura (MEC);
—
A Internet provê acesso a enciclopédias, dicionários e mapas;
—
É possível (em partes) uma maior participação crítica e melhor acesso às
investigações científicas, enriquecendo, desta forma, o conhecimento;
—
Muitas escolas, cursos técnicos, cursos superiores usam hoje recursos
informáticos como meio de ensino;
—
Pode-se (em partes) fazer pesquisas científicas sobre muitas matérias, embora
seja melhor a pesquisa científica mais aprofundada e com a bibliografia em mãos;
—
Pode-se conhecer lugares virtualmente;
—
A Internet pode servir como GPS, a fim de guiar o motorista até o destino;
—
É possível comprar livros esgotados (ou não mais publicados) através de
pesquisas de sebos na Internet;
—
É possível fazer compras de produtos, livros, eletrodomésticos,
eletroeletrônicos, móveis, imóveis, carros, motos, roupas, sapatos, etc. pela Internet.
Em muitos casos, sob pesquisas, estão à disposição, e mais em conta;
—
Vistos para viagens internacionais também podem ser solicitados pela Internet,
sem necessidade de viajar a outra cidade para entregar os documentos;
—
Muitas pessoas trabalham pela Internet,
entre outros.
Conclusão
Conquanto a Internet esteja atrelada à sociedade nas
partes essenciais e burocráticas do convívio social — por isso se faz jus
usá-la para propagação do Evangelho (pois se sabe que a página acessada ficará
congelada, a saber, sem interferências de outras páginas) — ainda assim, a Internet não deve ser usada para transgressão de modo algum. O Senhor é
santo, e não compartilha com o pecado de ninguém: “Justo é o Senhor em todos os
Seus caminhos, e santo em todas as Suas obras” (Sl 145.17); “Sede vós, pois,
perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.48). Veja
Colossenses 1.28; Gênesis 17.1. Conseguintemente, quaisquer sites que insultem as verdades doutrinárias, morais e éticas da Palavra
de Deus são perniciosos à vida do salvo: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas
coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão”
(1Tm 6.11).
De nada adianta não termos televisão, porém
assistirmos aos seus programas pela Internet.
Não é fato que a TV foi tirada de casa, mas ainda continua no coração? Jesus
disse: “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”
(Mt 6.21).
Igualmente utilizar-se da Internet a fito de possuir Facebook, sob
o falso pretexto de evangelizar internautas — enquanto na rua não entrega um
folheto, nem faz um ar-livre, nem visita lares, hospitais ou prisões —
francamente, é morrer em vida! Para os tais, a sentença do Filho de Deus é esta:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo,
também é injusto no muito” (Lc 16.10).
O Facebook é uma cilada que Satanás
elaborou. Por incrível que pareça, referente às verdades de Deus, os crentes
caíram com os olhos vendados nessa armadilha e estão trancafiados à mercê do
Maligno (cf. 2Co 4.4). Isso é fato, pois há provas suficientes.
De acordo com o estudo das Universidades de
Colúmbia e Pittsburgh (EUA), o Facebook deixa seus usuários mais gordos, pobres
e malvados.[13] Uma pesquisa feita pela Universidade Edinburgh Napier (na
Grã-Bretanha) destaca que os usuários dessa rede social ficam mais estressados
e ansiosos.[14] Uma investigação realizada pela Universidade de Bergen, na
Noruega, atesta que os usuários do Facebook possuem o mesmo comportamento
de pessoas viciadas em drogas, pois ele já se tornou uma autêntica droga.[15]
Um escritório de direito, no Reino Unido, mostra que 20% das petições de
divórcio colocam a culpa das infidelidades no Facebook. Nos EUA, uma a cada
cinco petições de divórcio é causada pelo uso do Facebook. A Academia
Americana de Advogados Matrimoniais mostra que 80% dos advogados especializados em divórcio reportaram
um aumento no número de casos devido ao Facebook; ele é a evidência de que o
parceiro cometeu adultério.[16]
Logo, este engodo do Diabo — o
Facebook — é desaconselhável e incompatível com a fé que o cristão lavado e
remido pelo sangue do Senhor Jesus abraçou, pois, além das comprovações dos
males que produz no ser humano, tira o tempo de Deus na vida do crente. O tempo
de orar, de ler a Escritura, de louvar hinos espirituais, de evangelizar é
suprimido de todo pelo Facebook: “Remindo o tempo, porque os dias são maus.
[...] aproveitando bem cada oportunidade” (Ef 5.16; Cl 4.5). Terá edificação
alguma curtir mensagens, fotos e vídeos de outrem? É próprio do cristão tirar
um selfie e postá-lo no Facebook? Portanto, Tens
tu fé? [...] Tudo o que não provém da fé é pecado (Rm 14.21,23); Fazei,
pois, morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a
vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria. Por essas coisas vem a ira de
Deus sobre os filhos da desobediência(Cl
3.5,6); Abstende-vos
de toda espécie de mal (1Ts 5.22); Havendo-os
tirado fora, disse um deles: Escapa-te, salva a tua vida; não olhes para trás,
nem te detenhas em toda esta planície. Escapa-te para os montes, para que não
pereças. [...] Apressa-te, escapa-te para lá, porque nada poderei fazer
enquanto não tiveres ali chegado (Gn 19.17,22).
Por fim, deve-se ter cautela no uso da Internet (1Pd 5.8). Pode-se bloquear quaisquer sites contrários à santíssima vontade do Altíssimo, às doutrinas da
Bíblia Sagrada e às posturas ética e moral do cristão devoto. A exemplo, esse site — posto na Bibliografia n.º 17 — ensina a fazer o bloqueio de
quaisquer páginas contrárias à fé dos santos. Isso, pelo visto, não se faz na
televisão...
Percebe-se, no entanto, mais
uma vez, a diferença entre ambas.
Bibliografia
1 – MANGE, Johny. O
Mau Caminho da Televisão. Disponível em:
<http://www.igrejadafeapostolica.com/#!o-mau-caminho-da-televiso/c1nk2>.
Acesso em: 5 fev. 2014.
2 – A
televisão e a violência: O impacto sobre a criança e o adolescente. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/psiquiatria/vio_impa.htm#tab3>. Acesso em: 30 set.
2009.
3 – Estudo
do BID relaciona divórcios a divórcio no Brasil. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/reporter/2009/01/30/estudo-do-bid-relaciona-novelas-a-divorcios-no-brasil.htm>.
Acesso em: 31 mar. 2014.
Estudos do BID mostram que as novelas ajudaram a moldar as
idéias das mulheres sobre casamento e família.Disponível
em:
<http://www.iadb.org/pt/noticias/artigos/2009-01-29/novelas-brasileiras-tem-impacto-sobre-os-comportamentos-sociais,5104.html>.
Acesso em: 31 mar. 2014.
4 – Marionetes
da Televisão. Disponível
em: <http://www.secom.unb.br/unbagencia/ag0504-28.htm>. Acesso em: 5 jan.
2015.
5 – apud O
Mau Caminho da Televisão, idem.
6 – ARAÚJO, Isael de. Dicionário
do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 844-847, adaptado.
7 – Leonard
Ravenhill. Disponível em:
<http://pensador.uol.com.br/autor/leonard_ravenhill/>. Acesso em: 7 jan.
2014.
8 – WILKERSON, David. Famintos
por mais de Jesus. 2.ª
Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 21.
9 – apud O
Mau Caminho da Televisão, id.
10 – SACCONI, Luiz Antonio. Grande
Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010,
p. 1192.
11 – Grande
Dicionário Sacconi, idem.
12 – RENOVATO, Elinaldo. Perigos
da Pós-modernidade. Rio
de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 163,164, adaptado.
13 – Facebook
te deixa mais gordo, pobre e malvado. F5 – Folha – Uol, São Paulo: 6
fev. 2012. Disponível em: <http://f5.folha.uol.com.br/humanos/1181111-facebook-te-deixa-mais-gordo-pobre-e-malvado-diz-estudo.shtml>.
Acesso em 9 fev. 2015.
14 – Facebook
causa estresse e ansiedade, diz pesquisa. Redação Galileu. Disponível em:
<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT211749-17770,00.html>.
Acesso em 9 fev. 2015.
15 – Você
está viciado em Facebook? Se está, descubra o quanto! Disponível em:
<https://revistadainternet.wordpress.com/tag/brasilliss/page/3/>. Acesso
em: 9 fev. 2015.
16 – Um
em cada cinco divórcios envolve Facebook nos EUA. Disponível em:
<http://www.adonainews.com.br/2010/12/um-em-cada-cinco-divrcios-envolve-facebook-nos-eua.html>.
Acesso em 9 fev. 2015.
17 – Acesse:
<https://duvidas.terra.com.br/duvidas/3522/posso-bloquear-o-acesso-a-determinados-sites-no-internet-explorer-8>.
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